O Diretor de Política Profisisonal da CONFAEAB (Confederação dos
Engenheiros Agrônomos do Brasil), Engenheiro-Agrônomo Kleber Santos, divulga o Plano
de Trabalho da entidade para a Gestão 2013-2015, conclamando os profissionais para
acompanhar, criticar e apoiar o cumprimento das mais de 20 metas.
Confira abaixo a íntegra do plano.
PLANO DE TRABALHO CONFAEAB
GESTÃO 2013-2015
PLANEJAMENTO RECONSTRUÇÃO DA CONFAEAB
LEMA: POR UMA AGRONOMIA UNIDA, FORTE E ATUANTE.
IDÉIA FORÇA CENTRAL
“O ENGENHEIRO AGRÔNOMO É UM PROFISSIONAL INDISPENSÁVEL PARA A
VIABILIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, DA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS SEGUROS E
DA SEGURANÇA ALIMENTAR DO BRASIL E DO MUNDO.”
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Por uma questão de esclarecimento é preciso reconhecer e externar para
os mais novos, que atravessamos um longo período de desunião, gerado por
divergências internas e que prejudicou significativamente o desempenho da
CONFAEAB, quanto representação institucional nacional da Classe Agronômica
brasileira.
Tal situação gerou um processo crescente de frustração, desmotivação e
desmobilização das Associações, Sociedades de Agronomia e das Federações
Estaduais e, consequentemente, fragilizou o sistema representativo nas ações de
defesa dos interesses profissionais, institucionais e políticos da categoria.
Ficamos estagnados, letárgicos, nos enfraquecemos e, outras categorias
profissionais se aproveitaram e continuam se aproveitando da situação e tentam,
ora cercear atribuições dos Engenheiros Agrônomos, ora abocanhar mercado de
trabalho, que, primordialmente, seria da Classe Agronômica. A título de exemplo
citamos o caso dos Corretores de Imóveis que tentaram conquistar o direito de
fazer avaliação e perícia em imóveis rurais; os Zootecnistas que lutam para
tirar o direito do Engenheiro Agrônomo trabalhar com zootecnia; os Biólogos que
se movimentam ativamente para atuar em campo específico da Agronomia; os
Químicos que querem tirar a responsabilidade por indústria de fertilizantes dos
Engenheiros Agrônomos; os Florestais mais recentemente que se articulam para impedir que os
Engenheiros Agrônomos mantenham atribuições históricas e atuem na área florestal e os Técnicos Agrícolas,
que por meio de um dos maiores equívocos jurídicos dos últimos tempos,
conquistaram, com respaldo em decreto federal e decisão judicial de instâncias
superiores, atribuições profissionais sem ter o preparo acadêmico necessário.
Por meio de decisões fundamentadas em minúsculas lacunas da legislação,
encorpadas por argumentos idealistas, estes profissionais passaram de
operadores de funções auxiliares, adjuntas, a protagonistas, projetando e
formulando proposições técnicas com grave potencial de risco para a segurança
dos alimentos ofertados à população e, também, para o meio ambiente como um
todo.
Em 2009, um grupo de profissionais, de diversas regiões do Brasil, em
especial, de MG, ES, SP, SC, PE e SE, chamou a atenção das lideranças de então
e, tentou mudar este cenário desfavorável apresentando um novo projeto político
e institucional para a CONFAEAB.
O objetivo principal era revigorar as bases e reconstruir o espírito de
liderança efetiva na força representativa da Entidade maior de nossa categoria profissional,
fazendo-a capaz de atender aos mais nobres interesses da classe e influenciar
nos rumos do desenvolvimento socioeconômico e ambiental do país.
O grupo, por várias razões, inclusive por falhas próprias, não logrou
êxito nas eleições e, a Diretoria executiva eleita, novamente, ficou presa às
eternas dificuldades operacionais cotidianas da Entidade e, também, não
conseguiu alcançar os objetivos sonhados por todos nós. Ficamos literalmente
órfãos!
Logo, após as eleições de 2009, lideranças de outros estados também se
agregaram ao movimento que buscava mudar e reconstruir uma CONFAEAB por uma
Agronomia unida, forte e atuante e, se engajaram nesta luta e muitos
contribuíram para a viabilização deste projeto de reconstrução da CONFAEAB. A
partir de então foram tirados nomes para compor uma Comissão de interlocução
com a nova Diretoria da CONFAEAB recém-eleita, composta pelos colegas: Jonas
Dantas - BA, como Coordenador da Comissão, Kleber Santos - DF e José Adilson de
Oliveira - ES, que em reunião na sede da CONFAEAB entregaram ao então
Presidente Levi Montebelo as sugestões do grupo, que foram bem recebidas,
embora, por varias razões, não tiveram a velocidade que se esperava, mas precisamos reconhecer que abriu importante
caminho para chegarmos ao estagio atual.
Agora, com o quadro de agregação de outras lideranças, como AM, PA, CE,
PB, RN, GO, MT, MS, RR, AP e DF, têm uma nova e concreta chance e, até a
obrigação moral, de nos esforçarmos para reconstruirmos à CONFAEAB, legitima instituição
de representação nacional dos Engenheiros Agrônomos do Brasil.
É com esta convicção e, com o propósito de contribuir para a correção
de rumo de nossa Entidade máxima, entendendo
ser fundamental o planejamento da reconstrução de uma representação
institucional legítima, ampla e efetiva, que abrigue as diversas correntes de
atuação agronômica, sem permitir a desagregação que ocorreu no passado, e que
atue de maneira eficaz, pautada em princípios éticos, de gestão transparente e
participativa e, que seja ao mesmo tempo, audaciosa, inovadora e agregadora na
busca dos resultados que a classe agronômica brasileira espera e merece que a
Diretoria Executiva eleita gestão 2013-2015, apresenta ações de planejamento e
assume metas e compromissos POR UMA AGRONOMIA UNIDA, FORTE E ATUANTE.
METAS E COMPROMISSOS DA GESTÃO 2013-2015
O1-Promover urgente levantamento da real situação financeira e
patrimonial atual da CONFAEAB e, estudar, analisar e criar mecanismos e ações
que visem à recuperação e a viabilização econômico-financeira da Confederação,
com garantia de sua sustentabilidade duradoura, bem como, avaliar e buscar
possíveis parcerias institucionais, convênios (CONFEA, MÚTUA, MAPA, EMBRAPA,
PETROBRAS, etc.), campanha para a reconstrução financeira, entre outras
proposições, com expectativa dos primeiros resultados serem obtidos ainda no 1º
semestre de 2013;
2 - Assumir em conjunto com a AEAMT, a
organização e realização do XXVIII CBA,
de 19 a
22 de novembro 2013, em Cuiabá-MT, dando neste 1º ano de gestão, prioridade e,
especial atenção, a este que é o maior, mais importante, representativo e
tradicional evento da Categoria no pais, procurando articular ações e apoios
institucionais e financeiros que assegurem sucesso técnico, politico e financeiro.
Também definir estratégia de divulgação e mobilização das entidades filiadas e
dos profissionais de toda a categoria agronômica nacional;
3 - Promover forte e permanente atuação em defesa e preservação das
atribuições profissionais dos Engenheiros Agrônomos e apoiar a posição da
CCEAGRO quanto a revogação da Resolução 1010/05 do CONFEA, bem como outras
ações visando a melhoria no relacionamento institucional e politico com sistema
CONFEA / CREAs / MÚTUA, realizando estudos e análises, apontando sugestões e contribuições para
salvaguardar os interesses dos Engenheiros Agrônomos, quanto as atribuições
profissionais e outros normativos do sistema CONFEA/CREA/MÚTUA, bem como,
estabelecer propostas e metodologia para assegurar a efetiva presença de representação
da CONFAEAB junto ao colégio de Presidentes de CREAs/CONFEA/MÚTUA (CP), ao
Colégio de Entidades Nacionais (CDEN), o Plenário do Conselho Federal, nas
reuniões da Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Agronomia (CCEAGRO), nos
Congressos Nacionais de Profissionais (CNPs),
nas Semanas Oficiais de Engenharia e Agronomia (SOEAs), entre outros
segmentos do sistema CONFEA / CREAs /MÚTUA;
4 - Estudar e elaborar proposta de revisão e reforma do Estatuto Social
atual da CONFAEAB, buscando sua modernização e, atender as recomendações
nascidas das entidades filiadas e dirigentes da Confederação,
aproveitando inclusive contribuições
de estudos anteriores, bem
como elaborar uma proposta de um Regimento Interno e Eleitoral.
Os estudos deverão atentar para que o novo estatuto assegure sua
legalidade, solidez processual e clareza regimental, com o intuito de evitar
vulnerabilidades que potencializem articulações alheias aos interesses da
categoria profissional, assim como, que amplie o colégio eleitoral, permitindo
a renovação da representação e o surgimento de novos talentos que garantam a continuidade
da Entidade.
A proposta deverá indicar se adotaremos eleições diretas, manteremos o
sistema de representação atual, criaremos um processo por delegados
proporcionalmente ao número de profissionais por estado, continuaremos sem Conselho Deliberativo, entre outros
pontos em discussão na categoria.
A proposta preparada por um grupo de trabalho deverá ser avaliada pela
diretoria executiva e, posteriormente encaminhada para deliberação em Assembleia Geral
Extraordinária.
5 - A CONFAEAB precisa, com urgência, e a atual diretoria
vai viabilizar a participação nas discussões e se posicionar, tendo efetiva e
permanente participação no grupo de trabalho constituído pelo governo federal
que vem estudando a criação de uma Empresa Publica ou Agência Nacional de ATER.
Tema que está na ordem do dia e é de interesse direto dos profissionais de
agronomia de todo o país e demais segmentos sociais com os quais nos
relacionamos, inclusive poderia ser o caminho para Inclusive poderia ser o caminho para
conquistarmos a adoção do Responsável Técnico pela propriedade rural produtiva.
Esta tarefa deverá ser assumida e desenvolvida pelo diretor do Depto de
Política Profissional.
6- Defender e apresentar contribuições para que o CONFEA defina e exija
que em todos os CREAs seja criado e efetivamente implementado um programa
especifico de fiscalização na Agronomia, devendo igualmente os CREAs contratar
e manter em seu quadro fiscais Engenheiros Agrônomos, admitidos pelos
CREAs mediante concurso público, com
remuneração, no mínimo, a estabelecida pela lei 4.950-A/66.
Nos CREAs pequenos, classificados pelo CONFEA como conselhos sem
Sustentabilidade/autonomia financeira, caso o Conselho regional não tenha as
condições mínimas para arcar com os custos de, no mínimo, um Engenheiro
Agrônomo para atuar na fiscalização da Agronomia, o CONFEA fornecerá os
recursos necessários, mediante convenio de cooperação técnico financeira.
7 - Fortalecer o papel e a atuação das Vices Presidências em cada
região do País, estimulando sua efetiva integração com as entidades estaduais
filiadas de suas regiões, devendo os vice-presidentes conhecer os planos de
trabalho, dificuldades, realizações,
experiências e resultados exitosos das regionais, para repassá-los a
presidência e, naquilo que couber, aos demais vices presidentes, além de serem
os permanentes articuladores e divulgadores das atividades da CONFAEAB em sua
respectivas Jurisdição.
8 - Promover urgente levantamento, com permanente acompanhamento e,
proposições de ações junto Congresso Nacional,
assim como em outras instancias instâncias do poder público, inclusive estadual
e municipal, relativa a projetos de lei de interesse da categoria, bem como,
buscar aperfeiçoar o relacionamento e integração da CONFAEAB com os
parlamentares e instituições governamentais que requeiras atenção quanto
projetos que envolvam os interesses dos Engenheiros Agrônomos e da agronomia. Também
dar atenção permanente ao anteprojeto de Lei que tramita no Senado Federal em
relação à anulação/revogação do Decreto 4560 de autoria do Senador de Roraima
Augusto Botelho;
Esta missão deve ser assumida pelo Assessor parlamentar, o qual poderá trabalhar
articulando e envolvendo os diretores
dos departamentos da CONFAEAB e, também
em sintonia com as assessorias parlamentares, já existentes do CONFEA e Mútua,
devendo ainda buscar o envolvimento das filiadas maiores que também tem
assessorias parlamentares e já estão estudando o assunto.
9 - Planejar e programar, tão logo a situação financeira permita ações
administrativas, institucionais e jurídicas necessárias para defender os
interesses da Classe Agronômica Brasileira, sem se descuidar de nenhuma, mas em
especial e mais urgentemente, com atenção às ações/recursos relacionadas aos
técnicos agrícolas, junto aos tribunais pertinentes.
É imprescindível estabelecer um sistema de monitoramento das ações, com
relatórios periódicos, com a informação dos resultados obtidos e uma
visualização política das articulações que se pretende que sejam positivas para a organização das
entidades, nacional e estaduais, da Agronomia, com amplas e efetivas informações
para as entidades filiadas das ações desencadeadas, estágios que estão as
ações, expectativas de êxito e resultados;
Este trabalho será coordenado pelo Assessor Parlamentar
10 - A CONFAEAB, em parceria com as entidades estaduais filiadas e
CCEAGRO do CONFEA, manter constante diálogo com os órgãos públicos (federais,
estaduais e municipais) para destacar a necessidade de inclusão dos Engenheiros
Agrônomos em concursos públicos, os quais muitas vezes não são contemplados,
assim como, monitorar os editais de concursos públicos dessas instâncias,
promovendo, quando necessário, ações administrativas e, se for o caso,
jurídicas, para defesa dos espaços de atuação e atribuições profissionais do
Engenheiro Agrônomo, considerando a amplitude e diversidade de atuação
profissional.
11 - Desenvolver estudos e elaborar uma proposta com fundamentação
técnica, administrativa e jurídica, mostrando a ligação que a lei 5.194/66 e
outros normativos posteriores do sistema CONFEA/CREAs oferecem e assegura às
entidades de classe, estaduais e nacionais, com o Sistema, propondo um valor de
anuidade incluso nos boletos anuais das anuidades dos CREAs, com repasse
automático pelo agente financeiro recolhedor a respectiva entidade (a exemplo
do que acontece com a contribuição sindical), mediante convenio firmado com o
CREA regional e/ou definir uma proposta de se estabelecer um percentual de, no
mínimo, 10% nos valores da taxa da ART, para que seja, com suporte em resolução
do CONFEA e atos administrativos dos CREAs, destinado as entidades de classe,
independente de outros percentuais hoje existente por, resolução ou outros dispositivos do CONFEA para as entidades de
classe auxiliarem os Conselhos Regionais na fiscalização do exercício profissional
Proposta esta a ser defendida por todas as entidades de classe filiadas
e a CONFAEAB nos CEPs estaduais e no 8º CNP do CONFEA que acontecerá em
setembro, em Gramado/RS, e ações posteriores que couberem para
instrumentalização legal para sua efetiva
implementação.
Internamente, em
Assembleia Geral da CONFAEAB, seria definido um percentual de
repasse das filiadas estaduais para a sustentabilidade da CONFAEAB.
Esta medida traria suporte e sustentabilidade permanente ao
funcionamento das entidades de classe e, por conseguinte o fortalecimento da
representação classista estadual e nacional.
Proposta esta que exige urgência na sua elaboração, missão para o conselheiro fiscal Auricélio de Oliveira Costa (RN) autor da
Ideia, mais o Assessor Parlamentar José Adilson de Oliveira( ES) e o 1º
Tesoureiro Arício Resende Silva (SE).
11- A CONFAEAB deverá urgente encaminhar e viabilizar a aprovação pelo
plenário do CONFEA de uma proposição a ser enviada ao Congresso Federal para
que ocorra a retomada da luta pela implantação do PEC do mínimo profissional
dos empregados no regime estatutário de
nível superior da Engenharia e Agronomia (Proposta de Emenda Constitucional),
que trata do piso profissional dos engenheiros e Engenheiros Agrônomos
estatutários, tendo um parlamentar de preferência da área tecnológica,
encabeçando tal iniciativa junto à Câmara e ao Senado Federal, devidamente este
documento firmado pelas respectivas bancadas estaduais, mediante o esforço
conjunto de todas a entidades da Engenharia e Agronomia de cada estado, assegurando
uma remuneração mais dignas e respeitosa para estes colegas
que hoje é humilhante, contribuindo para
maior valorização profissional da
categoria.
12 - Apoiar a Criação de Agências de Defesa Agropecuária em todos os
estados, defendendo também instrumento normativo que assegure na própria
legislação de sua criação a remuneração mínima profissional prevista pela Lei
Federal 5.194-A/66, recomendando idêntica postura das entidades estaduais
filiadas nos seus respectivos estados.
13 -Transformação do CBA - CONGRESSO BRASILEIRO DE AGRONOMIA, num
evento plural, deliberativo e
representativo dos diversos
pensamentos da categoria, corolário das grandes decisões da
AGRONOMIA, Os CBAs devem voltar a ser um evento plural, de discussão nacional,
técnico e político, da categoria com a discussão da agricultura brasileira, da
Agronomia, de temas atuais e, discussão dos princípios e ideias diferenciadas e
dos comprometimentos da categoria com a sociedade.
Dada sua abrangência, relevância e mudanças de postura e
encaminhamentos que exigirá e deve ser debatida, definida e implementada sem
maior postergação.
Esta tarefa deve ser liderada e coordenada pelo Presidente e do Vice
Presidente, como o envolvimento dos segmentos
da diretoria e Deptos técnicos
que jongarem necessários.
14- Buscar estratégias administrativas e politicas para minimizar os
conflitos, compreender a
diversidade profissional atual,
de forma a não isolar o Engenheiro Agrônomo no contexto das demais profissões,
considerar a multidisciplinaridade do exercício profissional, sem abrir mão da
defesa da atuação do Engenheiro Agrônomo. Reduzir o distanciamento da
Instituição da categoria organizada com as profissões coirmãs, as instituições
de ensino, de extensão, de pesquisa, entre outras.
Missão esta de todos, mas a coordenação e montagem de propostas caberão
ao Diretor do Depto de Relações Institucionais, o qual deve agilizar as
providências e ações necessárias, repassando informe a todos os dirigentes, com
o envolvimento permanente da presidência.
15- Estudar e programar ações a serem viabilizadas, em parceria com as
entidades filiadas e as Câmaras Especializadas de Agronomia dos CREAs, tendo os
vices presidentes regionais como coordenadores desta atividade, visando
fortalecer a Integração das entidades e dos
Engenheiros Agrônomos com os Cursos de Agronomia, Centros Acadêmicos e os
estudantes de Agronomia (futuros profissionais).
Objetiva ainda o engajamento dos estudantes nas entidades, nas
promoções da categoria e a necessária renovação de quadros e lideranças, que
possibilite inclusive a revitalização das entidades representativas dos
Engenheiros Agrônomos.
O cenário hoje mostra a falta da renovação e politização. Os
recém-formados estão distantes das entidades. Interação das entidades com os
estudantes e recém-formados está desfocada ou não é priorizada.
Esta tarefa deve ser assumida de frente pela nova diretoria CONFAEAB,
liderada pela presidência.
16- O Ensino de Agronomia, a proliferação de Cursos sem a devida
infraestrutura e a qualidade da formação
do Engenheiro Agrônomo é um assunto preocupante. Há posição firme da
entidade representativa da categoria no país é urgente.
Estudar esta transformação e montar uma proposta. Para debater com o
MEC, a ABEAS e as instituições de ensino de Agronomia, com clareza e
prioridade. Lutar pela qualidade do Ensino de Agronomia no país é exigência
urgente. Que profissional estamos colocando no mercado? O CONFEA também precisa
assumir compromisso com o Ensino de Qualidade na Agronomia, de preferencia em
parceria com a CONFAEAB.
A Coordenação desta importante tarefa será do Diretor do Depto técnico
cientifico em forte articulação com o Diretor de politica
profissional.
17-È fundamental que a CONFAEAB assuma a elaboração de um Projeto a
nível nacional para realização de cursos, treinamentos seminários, encontros,
fóruns para Engenheiros agrônomos e estudantes do último semestre dos Cursos de
Agronomia, buscando a cooperação financeira do CONFEA, CREAs/Mutua, ABEAS,
EMBRAPA, MAPA, MDA, MMA, PETROBRAS, etc., sobre Licenciamento ambiental,
Georreferenciamento, Novo código Florestal Brasileiro, Certificado
Fitossanitário de Origem (CFO), Agrotóxicos e Receituário Agronômico,
Rastreabilidade Vegetal e Animal, entre outros indicados regionalmente.
A execução precisa ocorrer em parceria com a ABEAS, Escolas de
Agronomia e Entidades Regionais
Filiadas. Isto vai auxiliar as Entidades Estaduais na atualização profissional
e recuperar a credibilidade da Confederação, fortalecendo a representação classista
junto aos profissionais em todo o
pais.
A responsabilidade pela coordenação deste trabalho será do Diretor do
Depto Técnico Cientifico articulado com do Diretor do Depto de Politica
profissional e, naquilo que entender conveniente, com os demais departamentos e
dirigentes da CONFAEAB.
18 - Manter articulação constante com a AMIA - Associação Mundial dos
Engenheiros Agrônomos, APIA- Associação pan-americana dos Engenheiros Agrônomos
e com a UPADI - União Pan-americana das Associações de Engenheiros, bem como acompanhar os diversos fóruns e
debates da agenda internacional nos diversos campos da Agronomia e, divulgar e
debater a internalização de decisões e posicionamentos do último Congresso
Mundial dos Engenheiros Agrônomos.
A coordenação desta importante tarefa caberá ao Diretor do Depto de
Relações Institucionais, o qual deve agilizar as providências e ações
necessárias, repassando informes a todos os dirigentes, com o envolvimento
permanente da presidência.
19- A nova Gestão da CONFAEAB deve desenvolver o máximo de esforços
para que a Confederação se posicione, sempre, de maneira proativa e atue
técnica e politicamente, de maneira pronta e efetiva na defesa dos interesses
da categoria profissional. Que “saia na frente”, como exige os tempos atuais e,
adote um processo de gestão de fato participativo, profissional, transparente e
ético, definindo responsabilidades especificas e cobrando seu cumprimento entre
todos os componentes da diretoria executiva e
departamentos técnico;
Esta importante missão deve ter Coordenação e ter presença marcante do Presidente e do
vice-presidente.
21 - A CONFAEAB precisam e vai ao logo desta gestão modernizar os meios
disponíveis atualizar, os seus canais e fluxos de comunicação, como Site,
Internet, estudar a criação de um informe eletrônico mensal da presidência,
entre outros meios de comunicação ágeis
e de custos suportáveis, com o intuito de promover a ampliação da
participação nacional nos encaminhamentos políticos, revigorando as relações
institucionais e o fortalecimento das Entidades Estaduais e da CONFAEAB junto a
comunidade profissional, lideranças, autoridades e Instituições Públicas e
representativas da sociedade
A responsabilidade estudar,
organizar e viabilizar esta tarefa será da Secretaria geral, com
contribuições de todos os demais segmentos da CONFAEAB e o envolvimento
das direções das entidades estaduais
filiadas.
22- Fomentar a organização e o fortalecimento da categoria em todos os
estados e no Distrito Federal, estabelecendo estratégias de forma
participativa, mobilizando as entidades filiadas na discussão da agropecuária
brasileira, das atribuições e valorização profissional e na consolidação de
metas e objetivos comuns a nível nacional e regional.
Buscar a reconstrução do movimento nacional dos Engenheiros Agrônomos,
contemplando as visões diferenciadas existentes no âmbito da categoria.
Também, organizar e realizar durante a gestão, em parceria com as
Entidade Estaduais filiadas, um Encontro Regional dos Engenheiros Agrônomos em
cada uma das 05 regiões do
País (Norte, Nordeste, Sudeste,
Centro Oeste e Sul), abordando temas relevantes da categoria a nível nacional,
mas assegurando a prioridades para as da região promotora e, fomentar e apoiar o
resgate com realização dos tradicionais Congressos Estaduais de Agronomia.
Esta missão é compromisso de todos os dirigentes da CONFAEAB, mas será
responsabilidade maior dos vices Presidentes Regionais de cada região do
país, como principais articuladores e representantes ativo da CONFAEAB
na sua organização e realização.
PLANO DE TRABALHO - Planejamento CONFAEAB, Gestão 2013-2015.
Proposta Sistematizada pelo 1º secretário da CONFAEAB, tendo como
suporte as contribuições recebidas dos integrantes da Diretoria Executiva e Conselho
Fiscal da Confederação, de Entidades Estaduais filiadas, de profissionais de
vários Estados e as constantes do documento de registro da Chapa Reconstrução
Eleita.
Discutida, aperfeiçoada e aprovada pela Assembleia Geral Ordinária da
CONFAEAB, em 25 e 26/03/13, Auditório da MÚTUA, Brasília / DF
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.